terça-feira, 22 de junho de 2010

HISTÓRIA ROMANA

CIVILIZAÇÃO ROMANA

Monarquia:

Início da organização político-social
Por volta do século VII a.C., os etruscos impuseram seu domínio aos italiotas, e a aldeia romana acabou-se por tornar uma cidade.
Ao adquirir características de cidade, Roma iniciou um processo de organização político-social que resultou na Monarquia.
Política: as instituições
Durante a monarquia, Roma foi governada por rei, senado* e Assembléia Curial.
O rei era juiz, chefe militar e religioso. No desempenho de usas funções, submetia-se a fiscalização da Assembléia Curial e do Senado.
São conhecidos sete reis romanos: Rômulo, Numa Pompílio, Túlio Hostílio, Anco Márcio, Tarquínio Prisco (o Antigo), Sérvio Túlio e Tarquínio ( o Soberbo). Provavelmente deve ter existidos outros reis porém não há comprovação histórica. Dos reis citados acima quatro eram italiotas e os três últimos eram etruscos.
O senado era um conselho formado por cidadãos idosos, responsáveis pela chefia das grandes famílias (gênos). As principais funções do Senado eram: propor novas leis e fiscalizar as ações dos reis.
A Assembléia Curial compunha-se de cidadãos agrupados em cúrias*. Seus membros eram soldados em condições de servir o exército. A Assembléia tinha como principais funções: eleger altos funcionários, aprovar ou rejeitar leis, aclamar o rei.
Sociedade: a divisão de classes
A sociedade romana estava dividida nas seguintes categorias:
Patrícios: eram os cidadãos romanos, grandes proprietários de terras, rebanhos e escravos. Desfrutavam de direitos políticos e podiam desempenhar funções públicas no exército, na religião, na justiça, na administração;
Clientes: homens livres que se associavam aos patrícios, prestando-lhes diversos serviços pessoais em troca de auxílio econômico e proteção social;
Plebeus: homens livres que se dedicavam ao comércio, ao artesanato e ao trabalho agrícola. A plebe representava a maioria da população romana, sendo constituída de imigrantes vindos , sobretudo, de regiões conquistadas pelos romanos. Durante o período monárquico , os plebeus não tinham direitos de cidadão, isto é, não podiam exercer cargos públicos nem participar da Assembléia Curial;
Escravos: eram, em sua maioria, prisioneiros de guerra. Trabalhavam nas mais diversas atividades, como serviços domésticos e trabalhos agrícolas. Desempenhavam funções de capatazes, professores, artesãos etc. O escravo era considerado bem material, propriedade do senhor, que tinha o direito de castigá-lo, vendê-lo, alugar seus serviços, decidir sobre sua vida ou morte.
Passagem para República
Apesar dos progressos que Roma vinha alcançando com a Monarquia, no reinado de Tarquínio as famílias romanas poderosas (os patrícios) ficaram insatisfeitas com as medidas adotadas por esse rei etrusco em favor dos plebeus.
Para controlar diretamente o poder em Roma, os patrícios, que formavam o Senado, rebelaram-se contra o rei, expulsando-o estabelecendo uma nova organização política: a República.
República:
Novas instituições políticas e expansão militar:
Com a instalação da Republica, os patrícios organizaram uma estrutura social e administrativa que lhes permitia exercer domínio sobre Roma e desfrutar os privilégios do poder.
Os patrícios controlavam quase a totalidade dos altos cargos da República. Esses cargos eram exercidos por dois cônsules e outros importantes magistrados. Na chefia da República os cônsules eram auxiliados pelo Senado, composto por trezentos destacados cidadãos romanos. Havia, ainda, a Assembléia dos Cidadãos, manobrada pelos ricos patrícios.
Conflitos entre Patrícios e Plebeus
Embora os plebeus constituíssem a maioria da população, eles não tinham direito de participar das decisões políticas. Tinham deveres a cumprir: lutar no exército, pagar impostos etc.
A segurança de Roma dependia de um exército forte e numeroso. Os plebeus eram indispensáveis na formação do exército, uma vez que constituíam a maior parte da população.
Conscientes disso e cansados de tanta exploração, os plebeus recusaram-se a servir o exército, o que representou duro golpe na estrutura militar de Roma. Iniciaram uma longa luta politíca contra os patrícios, que perdurou por mais de um século. Lutaram para conquistar direitos, como o de participar de decisões políticas, exercer cargos da magistratura ou casar-se com patrícios.
Conquistas da Plebe
Para retornar ao serviço militar, os plebeus fizeram várias exigências aos patrícios e conquistaram direitos. Entre eles encontrava-se a criação de um comício da plebe, presidido por um tribuno da plebe. A pessoa do tribuno da plebe seria inviolável, pessoa protegida contra qualquer violência ou ação da justiça. Ela teria também poderes especiais para cancelar quaisquer decisões do governo que prejudicassem os interesses da plebe.
Outras importantes conquistas obtidas pela plebe foram:
Lei das Doze Tábuas (450 a.C) – Juízes especiais ( decênviros) decretariam leis escritas válidas para patrícios e plebeus. Embora o conteúdo dessas leis fosse favorável aos patrícios, o código escrito serviu para dar clareza às normas, evitando arbitrariedades;
Lei Canuléia (445 a.C.) – autorizava o casamento entre patrícios e plebeus. Mas na prática só os plebeus ricos conseguiam casar-se com patrícios.
Eleição dos magistrados plebeus (362 a.C.) – os plebeus conseguiram, lentamente, Ter acesso a diversas magistraturas romanas. Em 336 a.C., elegeu-se o primeiro cônsul plebeu, era a mais alta magistratura;
Proibição da escravidão por dívidas – por volta de 366 a.C. foi decretada uma lei que proibia a escravização de romanos por dívidas ( muitos plebeus haviam se tornado escravos dos patrícios por causa de dívidas). Em 326 a.C., a escravidão de romanos foi definitivamente abolida.
As diversas conquistas da plebe, entretanto, não beneficiaram igualmente a todos os membros da plebe. Os cargos políticos e os privilégios ficaram concentradas nas mãos da nobreza plebéia, que passou a desprezar o homem pobre da plebe da mesma maneira que um elevado patrício.
Conquistas Militares e expansão territorial
A luta política entre patrícios e plebeus não chegou a desestabilizar o poder republicano. Prova disso é que a República romana expandiu notavelmente seu território através de várias conquistas militares.
As primeiras evidências da expansão militar consistiram no domínio completo da península itálica. Mais tarde, tiveram inicio as guerras contra Cartago ( cidade no norte da África), conhecidas como Guerras Púnicas* . Posteriormente veio a expansão pelo mundo antigo.
Guerras Púnicas ( 264-146 a.C.) – a principal causa das guerras púnicas foi disputa pelo controle comercial do Mediterrâneo. Quando os romanos completaram o processo de conquistas da península Itálica, Cartago era uma próspera cidade comercial que possuía colônias no norte da África, na Sicília, na Sardenha e na Córsega. Era, portanto, uma forte concorrente dos romanos . Para impor sua hegemonia comercial e militar na região do Mediterrâneo, os romanos precisavam derrotar Cartago. Após batalhas violentas, desgastantes e com duras perdas, os romanos conseguiram arrasar Cartago em 146 a.C.
Expansão pelo mundo antigo – eliminando a rival ( Cartago), os romanos abriram caminho para a dominação de regiões do Mediterrâneo ocidental (Macedônia, Grécia, Ásia Menor). O mar mediterrâneo foi inteiramente controlado pelos romanos que o chamavam de mare nostrum ( nosso mar).
Conseqüências das conquistas militares
As conquistas militares acabaram levando a Roma a riquezas dos países dominados. O estilo de vida romano, antes simples e modesto, evoluiu em direção ao luxuoso, ao requintado, ao exótico. A elevação do padrão e do estilo de vida romano refletia-se na construção das casas, nos vestuários e na alimentação das classes dominantes. Mas o luxo e a riqueza eram privilégios de uma minoria de patrícios e plebeus ricos.
No plano cultural, as conquistas militares colocaram os romanos em contato com a cultura de outras civilizações. Nesse sentido, deve-se destacar a grande influência dos gregos sobre os romanos.
Á sociedade também sofreu transformações. Os ricos nobres romanos, em geral pertencentes ao Senado, tornaram-se donos de grandes latifúndios, que eram cultivados pelos escravos. Obrigados a servir no exército romano, muitos plebeus regressaram a Itália de tal modo empobrecidos que, para sobreviver, passaram a vender seus bens. Sem terras, inúmeros camponeses plebeus emigraram para a cidade, engrossando a massa de desocupados pobres e famintos.
Crise e fim da Republica
O aumento da massa de plebeus pobres e miseráveis ornava cada vez mais tensa a situação social e política de Roma. A sociedade dividia-se em dois grandes pólos. De um lado, o povo e seus líderes, que reivindicavam reformas sociais urgentes. De outro a nobreza e grandes proprietários rurais.
A reforma de Graco
Diante do clima de tensão, os irmãos Tibério e Caio Graco, que eram tributos da plebe, tentaram promover uma reforma social (133-132 a.C.) para melhorar as condições de vida da massa plebéia. Entre outras medidas, propuseram a distribuição de terras entre camponeses plebeus e limitações ao crescimento dos latifúndios. Sofreram então forte oposição do Senado romano. Acabaram sendo assassinados a mando dos nobres, que se sentiram ameaçados pelo apoio popular que os irmãos vinham recebendo.
Fracassadas as reformas sociais dos irmãos Graco, a política, a economia e a sociedade romanas entraram num período de grande instabilidade.
A transição para o império
Com o agravamento da crise, tradicionais instituições foram questionadas, e um clima de desordem e agitação foi tomando conta da vida das cidades. Diversos chefes militares entraram, sucessivamente, em luta pelo poder, marcando o processo de transição para o império. Entre os principais acontecimentos desse processo destacam-se:
Em 107 a.C., o general Caio Mário tornou-se cônsul. Reformou o exército, instituindo o pagamento de salário (soldo) para os soldados.
Em 82 a.C., o general Cornélio Sila, representando a nobreza, derrotou Caio Mário e instituiu um governo ditatorial.
Em 79 a.C., Sila foi forçado a deixar o poder devido a seu estilo antipopular de governo, pois a situação social estava incontrolável.
Em 60 a.C.estabeleceu-se o Primeiro Triunvirato*, formado por Crasso, Julio César e Pompeu para governar Roma. Pouco tempo depois de assumir o poder, Crasso foi assassinado. Surgiu, então, séria rivalidade entre Pompeu e Julio César. César saiu vitorioso e tornou-se ditador supremo de Roma.Promoveu, durante o seu governo, diversas reformas sociais para controlar a situação. Em 44 a.C. foi assassinado por uma conspiração organizada por membros do Senado.
Em 43 a.C., estabeleceu-se o Segundo Triunvirato, composto por Marco Antonio, Otávio e Lépido. O poder foi dividido entre os três: Lépido ficou com os territórios africanos, mas depois foi forçado a retirar-se da política; Otávio ficou responsável pelos territórios ocidentais; e Marco Antonio assumiu o controle dos territórios do Oriente. Surgiu intensa rivalidade entre Otavio e Marco Antonio, que se apaixonara pela rainha Cleópatra, do Egito. Declarando ao Senado que Marco Antonio pretendia formar um império no Oriente, Otavio conseguiu o apoio dos romanos para derrota-lo. Assim, tornou-se o grande senhor de Roma.
Império:
Apogeu e queda de Roma:
A partir de 27 a.C., Otávio foi acumulando poderes e títulos, entre eles o de augusto*, e o de imperador.
Otávio Augusto tornou-se, na prática, rei absoluto de Roma . Mas não assumiu oficialmente o título de rei e permitiu que as instituições republicanas
(Senado, Comício Centurial e Tribal etc.) continuasse existindo na aparência.
Alto Império ( 27 a.C.-235 d.C):
O alto império foi a fase de maior esplendor desse período.
Durante o longo governo de Otávio Augusto ( 27 a.C.-14 d.C.), uma série de reformas sociais administrativas foi realizada. Roma ganhou em prosperidade econômica. O imenso império passou a desfrutar um período de paz e segurança, conhecido como Pax Romana.
Após a morte de Otavio Augusto , o trono romano foi ocupado por vários imperadores, que pode ser agrupados em quatro dinastias:
Dinastia dos Julios-Claudius (14-68) – Tibério, Calígula, Claudio e Nero;
Dinastia dos Flávios (69-96) –Vespasiano e Domiciano;
Dinastia dos Antoninos (96-192) – Nerva, Trajano, Adriano, Marco Arélio, Antinino Pio e Cômodo.
Dinastia dos Severos (193-235) – Sétimo, Severo, Caracala, Macrino, Heliogábalo e Severo Alexandre.
Baixo Império (235-476)
O baixo império corresponde à fase final do período imperial. Costuma ser subdividido em:
Baixo Império pagão (235-305) – período em que dominava as religiões não-cristãs.Destacou-se o reinado de Diocleciano, que dividiu o governo do enorme império entre quatro imperadores (tetrarquia) para facilitar a administração. Esse sistema de governo, entretanto não se consolidou.
Baixo Império Cristão (306-476) – nesse período, destacou-se o reinado de Constantino, que através do Edito de Milão, concedeu liberdade religiosa aos cristãos. Consciente dos problemas de Roma, Constantino decidiu mudar a capital do império para a parte oriental. Para isso remodelou a antiga Bizâncio ( cidade fundada pelos gregos) e fundou Constantinopla, que significava "cidade de Constantino"
Crise do Império
O Baixo Império foi sendo corroído por uma longa crise social, econômica e política. Entre os fatores que contribuíram para essa crise, destacam-se:
Elevados gastos públicos para sustentar a imensa estrutura administrativa e militar;
Aumento dos impostor para custear as despesas do exército e da burocracia administrativa;
Crescimento do número de miseráveis entre a plebe, os comerciantes e os camponeses;
Desordens sociais e políticas provocadas por rebeliões tanto das massas internas quanto dos povos submetidos.
Agravando ainda mais essa situação social e econômica , os romanos tiveram de enfrentar a pressão dos povos bárbaros*. Chegou um momento em que os romanos perceberam que os soldados encarregados de defender Roma vinham dos próprios povos contra os quais eles (romanos) combatiam.
Divisão e Declínio do Império e Invasão Bárbara
Com a morte de Teodósio, em 395, o grande império Romano foi dividido em: Império Romano do Ocidente, com sede em Roma; e Império Romano do Oriente, com sede em Constantinopla.
A finalidade dessa divisão era fortalecer cada uma das partes do império para vencer a ameaça das invasões Bárbaras. Entretanto, o Império Romano do Ocidente não teve organização interna para resistir aos sucessivos ataques dos povos bárbaros.
Os bárbaros tinham exército eficientes, que contavam com soldados guerreiros, coesão interna das tropas e boas armas metálicas.Apesar de rudes, os bárbaros exibiam ideal e vigor. Roma, por sua vez, mostrava-se corrompida pela discórdia, pela indisciplina no exército e pela falta de entusiasmo das populações miseráveis. É por isso que cerca de quinhentos mil bárbaros conseguiram desestabilizar o um império com mais de oitenta milhões de pessoas.
Em 476, o ultimo imperador de Roma, Rômulo Augusto, foi deposto por Odoacro, rei do hérulos, um dos povos bárbaros.
Quanto ao Império Romano do Oriente, embora com transformações, sobreviveu até 1453, ano em que os turcos conquistaram Constantinopla.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

EXERCICIOS CLIMA

EXERCÍCIOS EXTRAS DE GEOGRAFIA- CLIMAS

1)Muitos confundem Tempo e Clima, na verdade são conceitos totalmente distintos. Assinale a alternativa que remete à noção de tempo meteorológico.
a) Curitiba amanheceu com um céu claro e a temperatura ficou em torno de 21 ºC em 23/10/2005, dia em que ocorreu a consulta à comunidade sobre o desarmamento.
b) Os furacões que incidiram sobre a região do Caribe no outono de 2005 foram de grande intensidade, se comparados aos furacões de anos anteriores.
c) Os invernos têm um significado completamente distinto nas regiões Sul e Nordeste. Enquanto na região Sul eles se caracterizam pelas baixas temperaturas, na região Nordeste eles se caracterizam pela presença de chuvas.
d) Nas cidades litorâneas do Sudeste do Brasil, as temperaturas são mais estáveis, se comparadas às temperaturas de cidades localizadas no interior do continente, devido ao fator maritimidade.
e) O tempo é um fator fundamental para a evolução das espécies no planeta Terra.

2) Leia os textos:

I. Calcula-se que a poluição do ar tenha provocado um crescimento do teor de gás carbônico na atmosfera, que teria sofrido um aumento de 14% entre 1830 e 1930, aumentando hoje em dia de 0,3% ao ano. Os desmatamentos contribuem bastante para isso, pois a queimada das florestas produz grande quantidade de gás carbônico e tem a propriedade de absorver calor, pelo chamado “efeito estufa”, um aumento da proporção desse gás na atmosfera pode ocasionar um aquecimento de superfícies terrestres.
II. Inversão térmica é período em que o ar fica estagnado sobre um local, sem a formação de ventos ou correntes ascendentes na atmosfera. Sabe-se que o ar mais elevado é mais que o que se encontra embaixo; esse fato dá origem a correntes ascendentes na atmosfera, pois o ar quente é mais leve que o ar mais frio. Mas sobre o efeito de uma inversão térmica ocorre o inverso: o ar mais quente está acima do ar mais frio, o impendido de subir. O ar fica estagnado e carregado de poluentes. As inversões térmicas ocorrem bastante no Sul do país, principalmente em São Paulo, no período do inverno.

As afirmações I e II estão:

a) totalmente corretas.
b) totalmente erradas.
c) a I correta e a II errada.
d) a I errada e a II correta.
e) as duas parcialmente corretas.

3). “La Niña se adianta e deve atingir o Brasil em 2010”.O CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), localizado em Cachoeira Paulista, no Vale do Paraíba, acredita que ainda este ano os efeitos do fenômeno La Niña que resfria a temperatura média das águas do Oceano Pacífico Equatorial, atingirão o Brasil. Este dado faz parte do relatório divulgado pelo órgão, em junho de 2010. Se isto efetivamente acontecer, as conseqüências poderão ser notadas no Brasil, com efeitos contrários aos do “El Niño”.
Assinale a alternativa que caracteriza essa situação no Sul e Nordeste do país respectivamente:

a) Secas prolongadas com posteriores nevascas; aumentará a aridez do Sertão.
b) Grande redução de chuvas e aumento do frio no Sul e excesso de precipitação no Nordeste.
c) Geadas nas “Serras Gaúchas” e intensas chuvas na Zona da Mata.
d) Fortes ventos com chuvas no Sul e ventos secos em todo Nordeste.
e) Estiagem no Sul seguida de estação chuvosa e aumento da seca em todo o Nordeste.

4) O deslocamento das massas de ar, que dão origem aos ventos, se faz sempre:

a) das áreas mais elevadas para as mais baixas;
b) das áreas de temperaturas mais altas para as de temperatura mais baixa;
c) das áreas de alta pressão para as de baixa pressão;
d) das áreas mais úmidas para as mais secas;
e) de oeste para leste.

5) O climograma abaixo corresponde a um clima:


a)semi-árido
b)equatorial
c)tropical de altitude
d)desértico
e)temperado

6)As superfícies terrestres com coloração mais clara como os pólos:
a)refletem mais a luz solar e são mais frias
b)concentram o efeito estufa
c)são mais quentes
d)são mais chuvosas
e)são secas

7)A relação que existe entre clima e vegetação é que:
a)a vegetação provoca maior aquecimento das superfícies
b)a vegetação torna a atmosfera mais úmida.
c)desertos não têm vegetação
d)a vegetação nas montanhas aumenta o frio
e)vegetação torna o clima mais quente.

8)Sobre as massas de ar estão corretas as seguintes afirmações?
I-As massas de ar se formam sobre grandes áreas de terra ou água uniformes, onde não há muito vento. Assim, o ar vai adquirindo características de acordo com a superfície sobre a qual se encontra. Uma massa de ar localizada sobre um oceano, por exemplo, costuma ser bastante úmida, ao contrário de uma massa de ar formada sobre um continente que, geralmente, é seca.
II-As massas de ar se movimentam pela troposfera devido à diferença de pressão e temperatura caracterizando as áreas de alta e baixa pressão. As áreas de baixa pressão são áreas de grande nebulosidade e precipitação elevada devido ocasionada pela grande instabilidade atmosférica e ao fato de serem receptoras de ventos. Já as áreas de alta pressão são livres de nebulosidade e com maior estabilidade atmosférica, tendendo a temperaturas menores.
III-Duas massas de ar, ao se encontrarem, não se misturam como seria de se esperar, pelo contrário, elas mantêm as características adquiridas no local de origem. Isso faz com que surja uma “frente” ou uma “descontinuidade” ao longo da zona limítrofe das massas de ar (é o que chamamos de “frente fria”, por exemplo, quando duas massas de ar frio se encontram). De qualquer forma, quando uma massa de ar cruza uma região ela causa uma mudança brusca na temperatura por causa da substituição de um ar pelo outro.
a) somente a I está certa.
b) Somente a II e III estão certas.
c) Somente a III está certa.
d) Somente a II está certa
e) Todas estão certas.
9)Chuvas orográficas estão relacionadas:
a) ao encontro do ar quente que sobe com o ar frio e nuvens, concentrados em locais altos.
b)com o horário em que o solo esfria e a atmosfera está saturada.
c)com a estação do ano e a saturação atmosférica
d)com a latitude atmosférica
e)com a pressão atmosférica em locais ao nível do mar e a saturação da atmosfera
10)O fenômeno “el niño” provoca:
a) o aquecimento das águas do Oceano Pacífico nas costas peruanas.
b)o aumento dos ventos alísios na zona do equador.
c) deslocamento da umidade da Amazônia em direção ao sul do Brasil.
e)chuvas no Nordeste do Brasil.
o gabarito está mais abaixo....
mais abaixo....
axô!
GABARITO: 1-a, 2-d, 3-b ,4-c, 5-b, 6-a, 7-b, 8-e, 9-a, 10-c





terça-feira, 15 de junho de 2010

GRÉCIA ANTIGA

SÍNTESE DA HISTÓRIA DA GRÉCIA ANTIGA
O porquê de estudar os antigos gregos? Porque não existe no mundo alguma cultura como a grega que tenha tido um impacto tão profundo na sociedade ocidental em áreas que vão da arte, literatura, filosofia, drama, arquitetura e politica. As suas visões inspiram o intelecto ajudando ainda hoje a sociedade ocidental na cultura e nas noções de democracia e liberdades pessoais. Os cientistas gregos revolucionaram com as suas descobertas a medicina, matemáticas, física, e astronomia. E foram os gregos, através da filosofia instigaram a exploração da mente e da consciência. A beleza da sua arte e precisão das suas estátuas refletem o desenvolvimento humano e a expressão do individuo.

Os séculos decorridos entre o início da idade do bronze, por volta do terceiro milênio a.C., até o fim do período micênico, por volta do ano 1100 a.C., são denominados Período Heládico. Durante essa fase, a população local, constituída inicialmente de pacíficos criadores e agricultores, transformou-se em povo guerreiro. A economia baseava-se no comércio marítimo com as ilhas e com os povos da costa leste do Mediterrâneo. Os chefes guerreiros dedicavam-se à guerra e à busca da fama e beneficiavam-se tanto do comércio quanto das terras de agricultura e pecuária, trabalhadas pelos servos. No ano 2600 a.C. houve uma invasão de povos oriundos da Anatólia que sabiam trabalhar o ferro e aperfeiçoaram as técnicas de agricultura e navegação.

Mapa da Região de Anatólia atual Turquia
Cerca de seis séculos depois, tribos Indo-européias invadiram a península pelo norte e destruíram a sociedade existente. Absorveram as práticas dos habitantes anteriores, mas passaram a viver em complexos fortificados. Por volta do ano 1600 a.C., a fusão entre grupos do continente e a civilização monóica de Creta levou ao surgimento da Cultura micênica, nome derivado da cidade de Micenas, no continente. A civilização monóica, a mais característica de toda a região do Egeu, notabilizara-se por suas cidades populosas, com grandes edifícios e residências luxuosas; pelo agudo senso comercial; pelas conquistas artísticas, que incluíam a escrita; e pela forma de governo, que concentrava o poder político nas mãos de um rei, encarregado de administrar as riquezas do país.

Arte de Micenas
Diante da pressão dos Dórios, povo procedente do norte que migrou para a Grécia no início do século XII a.C., a civilização micênica sucumbiu. Os dórios eram um povo guerreiro, que usava armas de ferro e cultuava deuses masculinos, mais frequentemente do que femininos. À medida que a Grécia se recuperava dos efeitos da invasão, o povo grego foi desenvolvendo uma língua e uma religião em comum com os dórios, e as populações tornaram-se semelhantes. Todos cultuavam uma família de deuses chamados Olímpicos, que habitariam palácios no Monte Olímpio. O culto compreendia a realização de festivais, disputas atléticas entre as cidades e cerimônias dedicadas ao deus protetor de cada cidade. A mais conhecida dessas celebrações eram os Jogos Olímpicos, realizados a cada quatro anos em Olímpia, em honra a Zeus e Hera. Os jogos começaram a ser disputados em 776 a.C., primeira data registrada da história da Grécia antiga. A partir de então, os gregos passaram a datar os acontecimentos fazendo referência ao ano olímpico.

Guerreiros Dórios
ZEUS
HERA
Pressionada pelo crescimento demográfico na Grécia continental, a população fundou várias colônias, da Anatólia e do Mar Negro à França, Espanha e Norte da África. Os oriundos de Atenas fundaram as primeiras colônias na Anatólia, ajudados pela Lídia. As cidades jônicas originaram-se do comércio no mar Negro. Os habitantes das novas cidades da Ásia ou das margens do Mediterrâneo consideravam-se gregos e mantinham laços com suas cidades de origem. No final do século VII a.C., a cunhagem de moedas, que os gregos jônicos aprenderam com os lídios, revolucionou o comércio. O século V a.C., foi a um só tempo infausto e glorioso para a Grécia continental. Os Persas invadiram por duas vezes o território grego, de forma devastadora. Em 490 a.C. Dário I lançou uma força invasora, mas o exército ateniense rechaçou o ataque, na Batalha de Maratona. A vitória foi importante por duas razões: mostrou as perdas que os Hoplitas (soldados de infantaria com armadura pesada ou fortemente armados) gregos foram capazes de impor aos persas e pôde ser usada para fins de propaganda. A segunda guerra greco-pérsica, dirigida por Xerxes, filho e sucessor de Dário I, teve início com a expedição punitiva realizada dez anos depois, quando os persas derrotaram os gregos no desfiladeiro das Termópilas e incendiaram a Acrópole. Mesmo assim, Temístocles, comandante da frota ateniense, destruiu com as trirremes gregas - naus dotadas de três pavimentos de remos e vela redonda - a frota persa, em Salamina. Sem o apoio naval, o exército persa foi finalmente dizimado na Batalha de Platéia, em 479 a.C., por uma confederação de cidades gregas.

Hoplitas & Rei Xerxes
Em 477 a.C. Atenas firmara com as cidades jónicas uma aliança, a Liga de Delos, para protegê-las dos persas. No início, as cidades que faziam parte da liga mantiveram sua autonomia, mas Atenas desde o primeiro momento assumiu a direção militar e a administração dos recursos que os aliados haviam depositado no templo de Apolo, em Delos. Ao afastar-se o perigo persa, a hegemonia ateniense começou a ser discutida por algumas cidades, como Naxos e Tasos, que tentaram sem êxito abandonar a liga; pelas cidades independentes, como Corinto, que se sentiam ameaçadas; e pelas que faziam parte da Liga do Peloponeso, à frente das quais estava Esparta. Os choques entre Atenas e outras cidades se tornaram cada vez mais frequentes. A intervenção ateniense no conflito entre Corinto e Corcira (actual Corfu) provocou, a pedido de Corinto, a reunião da liga do Peloponeso, cujos membros decidiram declarar guerra a Atenas. Os atenienses nada fizeram para evitá-la, confiantes nas vultosas reservas de ouro, suficientes para financiar um longo conflito, e na frota de navios, imensamente superior à dos peloponesos. Mas o exército espartano era mais numeroso e estava melhor preparado que o ateniense. Começou assim uma guerra que se prolongaria por quase trinta anos, com resultados desfavoráveis para ambos os lados.

Depois da guerra do Peloponeso instalou-se a hegemonia lacedemónia e Esparta tentou impor o regime oligárquico em toda a Grécia. Descontente com o acordo de paz e com o predomínio de Esparta, Tebas fez uma aliança com sua antiga inimiga Atenas. Em 379 a.C., dois tebanos, Pelópidas e Epaminondas, organizaram uma conspiração contra a guarnição espartana da Cadméia (cidadela de Tebas), que marcou o começo da decadência de Esparta. Ameaçados pelo avanço tebano, os espartanos assinaram, em 374 a.C., um novo tratado de paz com Atenas: esta reconhecia a supremacia espartana no Peloponeso, e Esparta, em troca, reconhecia a segunda liga marítima ateniense. Esparta, no entanto, quebrou o acordo e interveio contra Atenas mais uma vez no oeste. Começou nessa época o apogeu da Thessalia e de Tebas, que reorganizaram seus exércitos e restauraram a Liga Beócia, o que motivou a reaproximação entre Esparta e Atenas. Na Batalha de Leuctras, em 371 a.C., Epaminondas, renovador da tática militar, infligiu à infantaria espartana uma derrota de que ela nunca mais se recuperou. Depois da Batalha de Mantinéia (362 a.C.), em que os tebanos, apesar de terem vencido os atenienses e espartanos, perderam Epaminondas, assinou-se uma paz pela qual nenhum estado conseguiu impor seu domínio. O equilíbrio alcançado após Mantinéia se apoiava unicamente na exaustão a que tinham chegado igualmente todos os estados gregos. Com o desmoronamento definitivo dos sonhos e ambições hegemônicas de Atenas, Esparta e Tebas, a Grécia ficou à mercê de um país do norte: a Macedónia. A dissolução da liga ateniense ocorreu ao mesmo tempo em que a Macedônia começava a ascender, liderada por Felipe II. Depois de unificar o reino, Felipe II iniciou uma política de expansão cujo primeiro objetivo foi proporcionar ao país uma saída para o mar. As cidades que resistiram foram destruídas. A conquista das minas de ouro do Monte Pangeu forneceu os recursos necessários para fazer da Macedônia uma potência. O exército macedônico foi reorganizado por Felipe II, que o dotou da famosa falange e de equipamentos de guerra. Atenas não se opôs ao avanço macedônico. Só mais tarde o orador Demóstenes concitou os cidadãos atenienses a resistirem a Felipe II, mas, juntamente com os tebanos, os atenienses foram derrotados na decisiva Batalha de Queroneia, em 338 a.C. Felipe II uniu todas as cidades gregas, com exceção de Esparta, e assumiu pessoalmente o comando da confederação, o que na prática significou submeter a Grécia à Macedônia. Felipe II foi assassinado em 336 a.C., quando se preparava para realizar a conquista da Pérsia.

Seu filho e herdeiro, Alexandre o Grande, que tinha então vinte anos, transformou em realidade esse ambicioso projeto. Toda a sociedade grega sofria então as conseqüências de suas próprias guerras civis e dos confrontos com a Macedônia. Alexandre o Grande se propôs unificar sob seu poder todo o mundo civilizado. Entretanto, antes de iniciar suas campanhas contra a Pérsia precisava assegurar o domínio sobre as cidades gregas. Primeiramente, conseguiu que a Liga de Corinto o nomeasse comandante supremo dos gregos. Depois de submeter, em 335 a.C., os Trácios e Ilírios, que se haviam sublevado, voltou-se contra Tebas, que também se rebelara e destruiu a cidade, matando ou escravizando todos os seus habitantes. A Grécia comprovou a impossibilidade de opor-se a Alexandre, que pôde então empreender suas conquistas na Ásia. Depois de confiar a Antípatro a regência da Macedônia e o governo da Grécia, cruzou o Helesponto. Em 334 a.C., Alexandre atravessou a Ásia, desafiou Dario III e chegou à Índia. Suas conquistas e seu projeto de construir uma ponte entre o oriente bárbaro e a civilização grega constituíram a origem da chamada Civilização Helénica, que se desenvolveu em grande parte da Ásia (Pérsia, Síria e Índia) e no Egipto. Assim, depois que a Grécia perdeu o poder e a independência política, sua língua e sua cultura se tornaram universais. Alexandre concebeu o plano de um império que resultaria da união de gregos e persas, mas morreu de febre na Babilónia, em 323 a.C. Liderados por Atenas, os gregos se revoltaram nesse ano contra a Macedônia na chamada Guerra Lamiana, mas tiveram de capitular depois da derrota de Amorgos e a Liga de Corinto foi dissolvida. O problema da sucessão de Alexandre arrastou o país a novas guerras. Por fim, impuseram-se os Antigónidas na Macedônia, a Monarquia Seléucida no Oriente e a Ptolomaica no Egipto. Com isso, o império dividiu-se definitivamente, embora os anseios de liberdade dos gregos os levassem ainda a novas guerras e coligações, de êxito esporádico, até a intervenção final e a ocupação do território pelos romanos. As primeiras relações dos romanos com as cidades gregas haviam sido amistosas. Todavia, quando em 215 a.C. Felipe V da Macedônia aliou-se ao cartaginês Aníbal, Roma resolveu intervir militarmente e obteve a vitória contra os macedônios em Cinoscéfalas, no ano 197 a.C. Seguindo uma política de prudência, Roma respeitou o reino macedônio e devolveu a autonomia às cidades gregas. A partir de 146 a.C., porém, a Grécia ficou submetida definitivamente ao domínio da República Romana, embora tenha continuado a manter a primazia espiritual sobre o mundo antigo.

Alexandre o Grande

domingo, 13 de junho de 2010

REVOLUÇÃO FRANCESA

A REVOLUÇÃO FRANCESA
PROF. WILLY
A Revolução Francesa é um dos grandes acontecimentos históricos que marcaram a superação do Feudalismo pelo Capitalismo. É tradicionalmente utilizada para assinalar o inicio da Idade Contemporânea.
Os revolucionários franceses, sob o lema Liberdade, Igualdade e Fraternidade, levaram os ideais iluministas às ultimas conseqüências. Procuraram instituir um estado caracterizado por maior participação política da população e pela diminuição das desigualdades sociais. Inauguraram assim um Estado que tinha em sua base o "povo" e o direito da "cidadania".
A França em crise

No século XVIII, a França viveu um período de grande prosperidade, embora sua economia se encontrasse predominantemente agrícola. De sua população estima-se que 80% viviam no campo. A prosperidade chegou ao fim por volta de 1778, quando uma crise começou a tornar evidente a precariedade da organização administrativa, política financeira, econômica e social do país.
Desde 1774 o país era governado por Luís XVI, distante dos interesses da população ele governava o país isolado com sua corte, no palácio de Versalhes. Para manter o luxo do palácio e de seus membros eram cobrados vultosos impostos da população mais pobre e assim a insatisfação era crescente.
As desigualdades sociais e políticas tinham como causa um conjunto de fatores. Primeiramente, a sociedade estava dividida em três estados: o clero, a nobreza e o povo. Os dois primeiros mantinham privilégios da época feudal como o direito de cobrar imposto. Além disso, eram isentos do pagamento de diversos tributos, ao contrario do povo que não tinha direito algum. Outro fator muito importante era a dificuldade de romper com o a economia agrária e programar a economia industrial, por causa dos grandes déficits provocados pelos gastos excessivos.
O terceiro estado (povo) era formado pela a maioria da população Francesa que reunia diferentes grupos sociais:
a- Grande Burguesia: Formada por banqueiros, empresários e poderosos comerciantes;
b- Pequena Burguesia: Formada por profissionais liberais e médios comerciantes;
c- Sans-culotte: Camada social urbana composta por artesãos, aprendizes de oficio, assalariados e desempregados marginalizados;
d- Camponeses: Eram os trabalhadores livres e semi-livres e os servos presos às obrigações feudais.
A partir de 1785 os problemas aumentaram, o governo faliu financeiramente, grande onda de desemprego, além disso, um rigoroso inverno destruiu a safra deixando toda a França faminta e revoltada.
Processo revolucionário
O longo processo revolucionário francês foi complexo e contraditório. Para melhor entende-lo foi dividido em diferentes fases:
1- Revolta aristocrática
2- Assembléia nacional constituinte
3- Monarquia constitucional
4- Republica e convenção nacional
5-Governo do Diretório
1.Revolta aristocrática: O tiro saiu pela culatra
Para solucionar a grave crise econômica, o rei Luís XVI viu-se obrigado a criar novos tributos para o terceiro estado, ou acabar com a isenção tributária do primeiro e segundo estado. Sentindo seus privilégios tradicionais ameaçados, a nobreza e o clero se revoltaram em 1787, e pressionaram o rei para que convocasse a assembléia dos Estados Gerais. O objetivo era obrigar o terceiro estado a assumir os tributos. O sistema de votação era feito da seguinte forma: Cada ordem social tem direito a apenas um voto. Dessa maneira o clero e a nobreza somaram dois votos e o terceiro estado continuava sem voz ativa dentro da Assembléia dos Estados Gerais.
O terceiro estado não concordou com a maneira de votação e logo começou o conflito direto com o clero e a nobreza. Assim paralisou os trabalhos.
2.Assembléia Nacional Constituinte: A revolução nas ruas
Em 17 de junho de 1789 os representantes do terceiro estado se reuniram e se revoltaram proclamando a Assembléia Nacional Constituinte com o objetivo de elaborar uma constituição para a França.
Tomada da Bastilha: O rei ordenou o fechamento da Assembléia Nacional Constituinte, mas o terceiro estado, com o apoio da burguesia, não desistiu e permaneceram reunidos até a elaboração de uma nova constituição para o país. Luís XVI tentou reagir organizando tropas de combate, mas os revoltosos continuaram através do slogan: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. No dia 14 de julho de 1789, os revoltosos tomaram a Bastilha, uma prisão que concentrava os prisioneiros que desrespeitavam a monarquia e era o símbolo do poder absoluto do rei. Além de libertar os prisioneiros, a multidão pegou as armas estocadas ali e saiu pela rua defendendo os ideais do terceiro estado.
Fim do regime feudal e dos privilégios: Reconhecendo que era praticamente impossível deter a revolução, o rei Luís XVI foi obrigado a reconhecer a legitimidade da Assembléia Nacional Constituinte. Em quatro de agosto de 1789, a Assembléia Aboliu o regime Feudal eliminando os direitos senhoriais sobre os camponeses, e acabou com os privilégios tributários do clero e da nobreza. No dia 26 foi proclamada a célebre Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que influenciou Grande parte da Europa e da América, onde começou a prevalecer os princípios do liberalismo democrático.
Redução do Poder do clero: em 1790 a Assembléia Constituinte confiscou inúmeras terras da Igreja e subordinou o clero à autoridade do Estado. O Papa não aceitou as determinações da Assembléia, e os sacerdotes fiéis a ele viram-se entre duas opções: sair da França ou ficar e para lutar contra a revolução. Muitos, porém, acataram as novas leis francesas.
3.Monarquia Constitucional: O domínio da Burguesia
Quando foi concluída a Constituição em 1791, a França tornou-se uma monarquia constitucional, em que o rei perdia os poderes absolutos do antigo regime, não estando mais acima das leis. Ele deveria respeitar as ordens da constituição. Vejamos alguns dos principais pontos da constituição francesa de 1791, que exprimiam os ideais da burguesia.
a- Sociedade - igualdade jurídica entre todos os indivíduos. Extinguiam-se os privilégios hereditários da nobreza e do clero.
b- Economia - completa liberdade de produção e de mercado. Garantia-se a não-interferência do estado na vida econômica. Proibiam-se as greves dos trabalhadores.
c- Religião - garantia-se a liberdade de crença religiosa
d- Política - os poderes do estado foram divididos em: Legislativo, Executivo e Judiciário. Assegurava-se a representatividade popular por meio de eleições para a escolha dos parlamentares. Os cidadãos eram subdivididos em ativos que tinham renda necessária para votar e passivos que não votavam.
Não aceitando a revolução, o rei Luís XVI conspirou, seu objetivo era organizar um exercito para invadir a França e restabelecer a velha monarquia absolutista. Ele tentou fugir da França para se aliar à forças externas, porém foi reconhecido na fronteira e foi levado para a capital francesa. Assim uma coalizão militar dos exercito da Áustria e Prússia (dois países absolutistas) invadiu a França e só com muita luta dos revolucionários o exercito inimigo foi derrotado. Cabe-se destacar que a rainha, Maria Antonieta era austríaca.
4. Republica e Convenção Nacional: Girondinos, Jacobinos e planície.
A vitória da França deu nova força aos revolucionários. Em 22 de setembro os principais lideres políticos decidiram proclamar a republica e extinguir a monarquia. Proclamada a republica, a antiga assembléia foi substituída pela Convenção Nacional, que tinha como principal missão elaborar uma nova constituição para a França.
Nesse período, as principais forças do país eram as seguintes:
1- Os Girondinos - representava a alta burguesia defendia posições políticas moderadas, temendo que as camadas populares assumissem o controle da revolução. Eram favoráveis, por exemplo, à igualdade jurídica dos cidadãos, mas não uma igualdade econômica.
2- Os Jacobinos - representava à pequena e media burguesia e o proletariado de Paris. Defendia posições radicais. Queriam por exemplo, reduzir a imensa desigualdade econômica entre os franceses.
3-A Planície - representava a burguesia financeira. Conforme suas conveniências, mudava de posição constantemente. Era oportunista, apoiando quem estava no poder.

Luís XVI foi levado a julgamento por traição a pátria. Foi condenado por conspirar contra a liberdade da nação e a segurança geral do estado em 21 de janeiro de 1793 o rei foi guilhotinado. Logo em seguida a rainha também foi executada.
A execução dos monarcas provocou emoção nos contra-revolucionários, reorganização das forças estrangeiras e revoltas internas de monarquistas e padres. Para enfrentar ameaças os jacobinos criaram uma serie de órgãos encarregados da defesa da revolução. Entre esses órgãos destacam-se:
a- Comitê de salvação publica: responsável pelo controle do exercito e da administração do país
b- Tribunal revolucionário: encarregado de vigiar e punir os traidores de causa revolucionaria. Esse tribunal foi responsável pela morte de, aproximadamente 40 mil pessoas na guilhotina.
Nesse período conhecido como fase do terror, o medo da guilhotina pairava entre os não jacobinos. Toda e qualquer pessoa suspeita podia ser presa e condenada como inimiga da revolução. Girondinos e jacobinos suspeitos também acabaram presos e muitos foram executados.
Instalou-se uma verdadeira ditadura dos jacobinos, sob a liderança de Robespierre. Esse para governar, procurava equilibrar-se entre as diversas tendências políticas, uma mais identificada com a burguesia (girondinos) e outras mais próximas das aspirações das camadas populares, como os jacobinos e grupos ultra-radicais.
Durante seu governo, Robespierre conseguiu conter o ataque das forças estrangeiras. Aliviadas as tensões decorrentes da ameaça externa os girondinos e o grupo da planície uniram-se contra o governo de Robespierre. Se o necessário apoio popular ou de um grupo político específico, Robespierre foi preso em 27 de julho de 1794, sendo logo depois, guilhotinado. Chega o final o regime do terror.

5. O governo do diretório: A ascensão de Napoleão
Com o fim do governo de Robespierre a convenção nacional passou a ser controlada por representantes da alta burguesia. A convenção decidiu, então, elaborar uma nova constituição para a França.
Concluída em 1795, essa constituição estabeleceu a continuidade do regime republicano, que seria, então, controlado pelo Diretório, órgão composto por cinco membros eleitos pelo legislativo. O Diretório teve um período de governo conturbado pelas oposições políticas tanto dos grupos monarquistas - que planejavam retornar ao poder - quanto dos grupos populares jacobinos - que também conspiravam contra o Diretório, nesse período um jovem general, Napoleão Bonaparte, adquiria prestigio político e militar reprimindo as rebeliões contra o governo e obtendo vitórias em campanhas militares externas.
O golpe de 18 Brumário: No dia 10 de novembro de 1799 (18 brumário pelo novo calendário instituído pela revolução), Napoleão, contando com o apoio de influentes políticos e certo prestigio popular, dissolveu o diretório e estabeleceu um novo governo, o Consulado. O papel de Napoleão foi de evitar uma possível ascensão ao poder de setores mais identificados, com o interesse das camadas populares ou dos antigos monarquistas. Com isso, Napoleão consolidou as conquistas da burguesia e abria caminho para o desenvolvimento capitalista francês, encerrando o ciclo revolucionário.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Exercícios sobre revolução francesa Prof. Willy – 2º ano

Exercícios sobre revolução francesa
Prof. Willy – 2º ano

01) A Revolução Francesa representou uma ruptura da ordem política (o Antigo Regime) e sua proposta social desencadeou
a) a concentração do poder nas mãos da burguesia, que passou a zelar pelo bem-estar das novas ordens sociais.
b) a formação de uma sociedade fundada nas concepções de direitos dos homens, segundo as quais todos nascem iguais e sem
distinção perante a lei.
c) a formação de uma sociedade igualitária regida pelas comunas, organizadas a partir do campo e das periferias urbanas.
d) convulsões sociais, que culminaram com as guerras napoleônicas e com a conquista das Américas.
e) o surgimento da soberania popular, com eleição de representantes de todos segmentos sociais.

02) "Artigo 6 - A lei é a expressão da vontade geral; todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou por seus
representantes, à sua formação; ela deve ser a mesma para todos, seja protegendo, seja punindo. Todos os cidadãos, sendo iguais
a seus olhos, são igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo sua capacidade e sem outras
distinções que as de suas virtudes e de seus talentos".
("Declaração dos direitos do homem e do cidadão", 26 de agosto de 1789.)
O artigo acima estava diretamente relacionado aos ideais
a) socialistas que fizeram parte da Revolução Mexicana.
b) capitalistas que fizeram parte da Independência dos EUA.
c) comunistas que fizeram parte da Revolução Russa.
d) iluministas que fizeram parte da Revolução Francesa.
e) anarquistas que fizeram parte da Inconfidência Mineira.

03) A Revolução Francesa de 1789 foi diretamente influenciada pela Independência dos Estados Unidos da América e pelo
Iluminismo no combate ao Antigo Regime e à autoridade do clero e da nobreza na França. Além do mais, a França passava por um
período de crise econômica após a participação francesa na guerra da independência norte-americana e os elevados custos da Corte
de Luís XVI, que tinham deixado as finanças do país em mau estado. Em 1791, os revolucionários promulgaram uma nova
Constituição, a partir dos princípios preconizados por Montesquieu, que consagrou, como fundamento do novo regime:
a) a subordinação do Judiciário ao Legislativo.
b) a divisão do poder em três poderes.
c) a supremacia do Judiciário sobre os outros poderes.
d) o estabelecimento da soberania popular.
e) o fortalecimento da monarquia absolutista.

04) "Que é Terceiro Estado? Tudo. Que tem sido até agora na ordem política? Nada. Que deseja? Vir a ser alguma coisa".
(Sieyes, E. J. "Qu'est-ce que le Tiers Etat?" In: História Contemporânea através de textos. São Paulo: Contexto, 2001. p. 19).
Sobre o contexto histórico da Revolução Francesa:
I) A sociedade francesa até 1789 estava dividida em três ordens ou estados: o primeiro estado formado pela nobreza; o segundo
estado pelo clero e o terceiro estado pela burguesia.
II) O primeiro e o segundo estado é que tinham os poderes e os privilégios, o terceiro estado é que arcava com todas as despesas
da administração francesa pré-revolução.
III) O movimento iluminista ajudou a atacar a ordem social até então vigente na França.
IV) A primeira fase da Revolução Francesa é chamada de Assembléia Nacional, fase na qual foram abolidos os privilégios do clero e
elaborada a primeira Constituição da França.
V) O governo da Convenção Nacional consolidou a volta da alta burguesia ao poder político francês.
Estão INCORRETAS as alternativas:
a) II e IV. b) IV e V. c) III e IV. d) II e V. e) I e V.

05) O início da Revolução Francesa tem como marco simbólico:
a) a Queda da Bastilha, em 14 de julho de 1789
b) a instalação da Assembléia dos Estados Gerais, em maio de 1789
c) a "Noite do Grande Medo"
d) a aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, em agosto de 1789
e) a execução do rei Luís XVI, em 1793

06) Em 4 de julho de 1776, as treze colônias que vieram inicialmente a constituir os Estados Unidos da América (EUA)
declaravam sua independência e justificavam a ruptura do Pacto Colonial. Em palavras profundamente subversivas para a época,
afirmavam a igualdade dos homens e apregoavam como seus direitos inalienáveis: o direito à vida, à liberdade e à busca da
felicidade. Afirmavam que o poder dos governantes, aos quais cabia a defesa daqueles direitos, derivava dos governados.
Esses conceitos revolucionários que ecoavam o Iluminismo foram retomados com maior vigor e amplitude treze anos mais
tarde, em 1789, na França.
Emília Viotti da Costa. Apresentação da coleção. In: Wladimir Pomar. "Revolução Chinesa". São Paulo: UNESP, 2003 (com adaptações).
Considerando o texto acima, acerca da independência dos EUA e da Revolução Francesa, assinale a opção correta.
a) A independência dos EUA e a Revolução Francesa integravam o mesmo contexto histórico, mas se baseavam em princípios e
ideais opostos.
b) O processo revolucionário francês identificou-se com o movimento de independência norte-americana no apoio ao absolutismo
esclarecido.
c) Tanto nos EUA quanto na França, as teses iluministas sustentavam a luta pelo reconhecimento dos direitos considerados
essenciais à dignidade humana.
d) Por ter sido pioneira, a Revolução Francesa exerceu forte influência no desencadeamento da independência norte-americana.
e) Ao romper o Pacto Colonial, a Revolução Francesa abriu o caminho para as independências das colônias ibéricas
situadas na América.

07) As últimas décadas do século XVIII foram assinaladas por profundas transformações políticas, sociais e econômicas tanto na
Europa quanto nas Américas.
As afirmativas a seguir apresentam algumas dessas transformações. Examine-as.
I - As treze colônias inglesas da América do Norte proclamaram-se independentes da Inglaterra, formando uma república federalista
e presidencialista - os Estados Unidos da América do Norte.
II - Em São Domingos (atual Haiti), em 1794, a revolução dos negros escravos deu início à "era da Abolição" nas Américas, que se
completaria quase um século depois com a abolição da escravidão no Brasil.
III - Na França revolucionária de 1789, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão além de proclamar que "os homens
nascem livres e iguais" perante a lei, pondo fim às hierarquias e privilégios que distinguiam a sociedade do Antigo Regime, afirmava
que a propriedade privada era um direito natural, sagrado, inalienável e inviolável.
IV - As conjurações e inconfidências lideradas pelos colonos, quer na América espanhola quer na América portuguesa, não se
orientaram, em qualquer momento, pelas idéias e princípios defendidas pelos filósofos iluministas.
Assinale a alternativa correta:
a) Somente a afirmativa II está correta.
b) Somente as afirmativas I, e IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas I, II, e III estão corretas.
d) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.

08) Após a Revolução de 1789, a França viveu um período de grande instabilidade, marcado pelo radicalismo e pela constante
ameaça externa.
Assinale a alternativa correta em relação a esse período.
a) Com a queda da Bastilha, símbolo do autoritarismo real, os deputados da Assembléia Constituinte, aproveitando o momento
político, proclamaram a República, pondo um termo final ao Antigo Regime.
b) Em meio ao caos provocado pela fuga do Rei e pela derrocada da Monarquia, iniciou-se, em Paris, a criação de uma sociedade
baseada nos ideais socialistas, a Comuna de Paris.
c) O período conhecido como o Grande Terror foi protagonizado pelo jacobino Robespierre, que posteriormente foi derrubado por
Napoleão, um general que se destacara por sua trajetória vitoriosa.
d) O golpe de 18 Brumário representou a queda do Diretório, regime que se pretendia representante dos interesses burgueses, mas
que era inepto a governar.
e) Durante um curto período de tempo, após a queda de Bastilha, a França vivenciou uma Monarquia Constitucional, mas, na
prática, o Rei ainda mantinha a mesma autoridade de antes.

09) No preâmbulo da Constituição francesa de 1791 lê-se:
"Não há mais nobreza, nem distinções hereditárias, nem distinções de Ordens, nem regime feudal... Não há mais nem venalidade,
nem hereditariedade de qualquer ofício público; não há mais para qualquer porção da Nação, nem para qualquer indivíduo qualquer
privilégio nem exceção..."
Do texto depreende-se que, na França do Antigo Regime, as pessoas careciam de
a) igualdade jurídica. b) direitos de herança. c) liberdade de movimento.
d) privilégios coletivos. e) garantias de propriedade.

10) Como general, cônsul e, depois, imperador, Napoleão Bonaparte transformou a França de um país sitiado numa potência
expansionista com influência em todo o continente europeu. No entanto, a expansão francesa com seus ideais burgueses encontrou
muitas resistências principalmente entre as nações dominadas por setores aristocráticos.
Assinale a opção que identifica corretamente uma ação implementada pelo governo napoleônico.
a) O estabelecimento do catolicismo cristão e romano como religião de estado.
b) A descentralização das atividades econômicas, o que permitia que as economias locais prosperassem sem o pagamento de
impostos.
c) A adoção do Código Civil que garantia a liberdade individual, a igualdade perante a lei e o direito à propriedade privada.
d) O estímulo, por parte das leis francesas, à criação de sindicatos de trabalhadores, livres da influência do Estado.
e) A estatização de toda a propriedade agrícola, comercial e industrial nas regiões dominadas pelo exército napoleônico.

11) Para cúmulo da desgraça foram os soberanos da Espanha obrigados a renunciar aos seus direitos, a abdicar de seu trono e a
solicitar o seu mesmo Povo a que faltasse à fé e juramento de fidelidade, que havia prestado à Real Família Reinante; a pedir por
fim que obedecesse a seus próprios inimigos.
Depois disto, quem se atreverá a duvidar da sábia política do Príncipe Regente de Portugal, em mudar a sua Corte para o Brasil?
(Adaptado de "Correio Braziliense", 1808. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado/Instituto Uniemp, edição fac-similar, 2000.)
a) O texto acima remete a um acontecimento, decorrente da política internacional, ocorrido na Península Ibérica na primeira década
do século XIX.
Indique esse acontecimento e seu principal objetivo em relação a Portugal.
b) A vinda da Corte Portuguesa para o Brasil pode ser considerada importante para o processo de independência do Brasil.
Apresente um argumento que justifique esse ponto de vista.

EXERCÍCIOS DE HISTÓRIA PROF. WILLY PRIMEIROS ANOS

EXERCÍCIOS DE HISTÓRIA
PROF. WILLY
PRIMEIROS ANOS

PARTE 1 – CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE ORIENTAL


1- Sobre as civilizações da Antigüidade Oriental, é correto afirmar:

(01) Entre os egípcios, embora a prática de mumificar cadáveres tivesse contribuído para o estudo do corpo humano, o respeito que essa civilização tinha pelos mortos proibia a dissecação de cadáveres unicamente para estudos.
(02) Entre os hebreus, os escribas constituíam-se num grupo social que, aprendendo a ler e a escrever, desempenhou importantes funções religiosas, na conversão de fiéis ao monoteísmo.
(04) Os persas acreditavam que o bem e o mal viviam em incessante luta até o dia do juízo final, quando todos os homens seriam julgados por suas ações.
(08) A invenção do alfabeto pela civilização fenícia esteve ligada à necessidade que seus mercadores tinham de firmar contratos comerciais com povos distantes.
(16) Hamurabi foi um rei babilônico que se tornou famoso por mandar elaborar o primeiro código jurídico com leis escritas.
Soma ( )

2)Explique os seguintes fatos históricos referentes à civilização hebraica:
a. Êxodo
b. Cisma
c. Diáspora
d. Sionismo

3) Diáspora é o termo que designa a dispersão dos hebreus por várias regiões do mundo, após serem expulsos de seu território no século II. Somente depois de 1948, com a criação do Estado de Israel, esse povo pôde voltar a se reunir num mesmo país. Entretanto, essa reconquista vem sendo, há quase meio século, motivo de contendas entre os israelenses e o povo ocupante daquela região. O ano de 1995, talvez seja o marco do apaziguamento desses conflitos, uma vez que acordos têm sido realizados por seus líderes, sob a chancela da diplomacia internacional - o que, infelizmente, não impediu o assassinato do primeiro ministro de Israel.
O povo que provocou a dispersão dos hebreus no século II e o povo que manteve o confronto com os israelenses desde 1948 são, respectivamente:
a) os egípcios e os iranianos.
b) os romanos e os palestinos.
c) os palestinos e os egípcios.
d) os romanos e os iranianos.
e) os egípcios e os palestinos.


4) Entre os povos do oriente médio, os hebreus foram os que mais influenciaram a cultura da civilização ocidental, uma vez que o cristianismo é considerado como uma continuação das tradições religiosas hebraicas. A partir do texto anterior, assinale a alternativa incorreta.

a) Originários da Arábia, os hebreus constituíram dois reinos: o de Judá e o de Israel na Palestina.
b) As guerras geraram a unidade política dos hebreus. Esta unidade se firmou primeiro em torno de juízes e, depois em volta dos reis.
c) Os profetas surgiram na Palestina por volta dos séculos VIII e VII aC., quando ocorreu uma onda de protestos dos trabalhadores contra os comerciantes.
d) A religião hebraica passou por diversas fases, evoluindo do politeísmo ao monoteísmo difundido pelos profetas.
e) Os hebreus e organizaram social e economicamente com base na propriedade da terra.

5) Relacione as colunas sobre a localização das civilizações orientais:
1- Azul e Amarelo
2- Indo e Ganges
3- Jordão
4- Nilo
5- Tigre e Eufrates

__ Chineses
__ egípcios
__ Hebreus
__ Hindus
__ Mesopotâmicos

6) O modo de produção asiático foi marcado pela formação de comunidades primitivas caracterizadas pela posse coletiva de terra e organizadas sobre relações de parentesco. Com o passar dos séculos as classes nobres e sacerdotais passaram a deter oficialmente a propriedade da maioria das terras, contando então com a mão de obra dos camponeses. Sobre este modo de produção também é correto afirmar que:
a)As relações comunitárias de produção impediram o desenvolvimento do comércio e da mineração na Antiguidade Oriental
b)Os povos que não vivam próximos aos grandes rios não se desenvolveram e tenderam a desaparecer
c)Neste sistema verifica-se a passagem da economia pré-histórica para a agrícola.
d)O Estado controlava o uso dos recursos econômicos essenciais, extraindo uma parcela de trabalho e da produção das comunidades que controlava
e)O fator condicionante dessa situação foi o meio geográfico, responsável pela pequena produtividade.

PARTE 2- GRÉCIA ANTIGA

1-Esparta apresentou um desenvolvimento histórico distinto da maioria das cidades-gregas, pois:

a) Formou-se a partir de um governo conservador e assumiu um sistema político democrático, com a
participação de todos os cidadãos.
b) Organizou-se na forma de governo oligárquico, cujo objetivo principal era preservar os interesses da
aristocracia.
c) Transitou de um governo monárquico para o regime de tirania, o que proporcionou uma política de
equilíbrio entre as camadas sociais.
d) Assumiu a forma republicana de governo, sem possibilidade de ascensão dos grupos sociais.
e) Caracterizou-se por um governo autocrático, no qual o grupo dirigente reunia poderes temporais e
espirituais.

2-Comparando-se a educação ateniense com a espartana, conclui-se que:

a) Os atenienses valorizavam a formação intelectual e física do homem, enquanto os espartanos,
o militarismo.
b) As relações democráticas em Atenas possibilitavam que muitas mulheres se destacassem na sociedade.
c) Em Atenas desenvolveu-se o laconismo e em Esparta a xenofobia.
d) Os espartanos valorizavam o militarismo e o desenvolvimento da cidadania.
e) O desenvolvimento intelectual ateniense permitiu a instituição da democracia e o fim da escravidão.

3-Da coesão temporária entre aristocratas e populares, Clístenes aproveitou-se para fazer a reforma que implantou a democracia em Atenas. A democracia surgiu:

a) Com o fim das disputas entre as facções políticas, formalizadas pela aliança entre a elite e o povo.
b) A partir da ascensão de Clístenes ao poder, do partido popular, que aliado a ex-escravos derrotou os
aristocratas.
c) Para atender aos interesses políticos da nova elite, os mercadores, e preservar certos privilégios da
antiga aristocracia, como o latifúndio e a escravidão.
d) Como forma de promover maior desenvolvimento da cidade, equiparando-se agricultura e comércio,
baseados nos trabalhos dos thetas.
e) Devido às pretensões da elite agrária, em fazer de Atenas cidade hegemônica, como ocorreria no
século seguinte.

4-O período clássico na história dos gregos compreende os séculos V ao IV a. C., marcado principalmente:


a) Pelo grande desenvolvimento cultural de Atenas, liderado por Péricles, permitindo à cidade toda a Grécia.
b) Pelas Guerras Médicas, que possibilitaram o fortalecimento de diversas cidades gregas, dando início à
hegemonia dos gregos sobre a Europa.
c) Pelo antagonismo entre Atenas e Esparta, mais aguçado, determinando um conjunto lutas internas pelo poder.
d) Pela derrota do Império Persa, que permitiu aos gregos o início do expansionismo sobre a parte do
Oriente e a criação da cultura helenística.
e) Pelo início de um período caracterizado pela hegemonia de uma cidade sobre as demais, eliminando a soberania da maioria das polis.

5- Os espartanos se utilizaram o laconismo e da xenofobia para reforçar o status quo e evitar mudanças
preservando:

a) Um sistema social no qual a mulher não possuía nenhuma função de destaque.
b) A distância sócia econômica, permanecendo o perieco como escravo, e o espartíata como intelectual.
c) A estrutura política que garantia o direito do voto para que todos não fossem escravos.
d) Os limites territoriais da cidade, que fora ameaçado pelo expansionismo persa.
e) Os privilégios da elite militar, que controlava as terras férteis, consideradas propriedades estatais.

6-A vida política de Atenas, durante o período arcaico, foi caracterizada pelas transformações que
culminariam com a criação da democracia escravista.
Pode-se afirmar que essas transformações foram impulsionadas:

a) A partir do enriquecimento de artesãos e comerciantes, que aumentaram a oposição à oligarquia
eupátrida.
b) Pelas grandes rebeliões de escravos que exigiam a liberdade de direitos políticos.
c) Pelo isolamento da cidade, permitindo a ausência e, portanto, a estabilidade política.
d) Naturalmente, acompanhando o desenvolvimento intelectual e cultural da cidade.
e) Após a vitória ateniense sobre os persas, terminadas as Guerras Médicas.

7-As diferenças políticas e econômicas entre espartanos e atenienses culminaram no conflito
armado denominado:

a) Guerras Médicas
b) Guerras Púnicas
c) Guerra do Peloponeso
d) invasão macedônica
e) Guerras Gaulesas

8-O enfraquecimento das cidades gregas, após a Guerra do Peloponeso (431 - 404 a. C.), possibilitou
a conquista da Grécia pelos:

a) bizantinos
b) hititas
c) assírios
d) persas
e) macedônios

9-O nome perieco, em grego [perioikos], significava morador “em torno da casa” e servia para designar uma classe com várias obrigações de Estado, entre elas a do serviço militar. Com base nestas obrigações estatais dos periecos em Esparta antiga, é correto afirmar que estes homens socialmente eram reconhecidos como:
a) cidadãos espartanos que cumpriam o dever cívico desde o nascimento, servindo como guerreiros e sustentando a ordem dentro e fora da militarizada cidade-Estado de Esaprta.
b) homens livres, mas com direitos limitados, estando politicamente submetidos aos esparciatas, os cidadãos espartanos, os quais definiam o lugar dos periecos na guerra
c) trabalhadores servos, presos à terra e sem direitos políticos, estando sob a autoridade direta dos hilotas, os cidadãos espartanos, que os levavam para a guerra como escravos.
d) escravos de uma categoria superior a dos hilotas. Os periecos recebiam alforria com mais facilidade e não podiam ser maltratados por seus senhores, pois serviam na guerra
e) pequenos proprietários rurais que ganharam cidadania espartana depois da guerra do Peloponeso, quando Esparta teve que convocar mais homens além dos seus cidadãos.

10-Temos um regime que nada tem a invejar das leis estrangeiras. Somos, antes, exemplos que imitadores. Nominalmente, como as coisas não dependem de uma minoria, mas, ao contrário, da maioria, o regime se denomina democracia. No entanto, se, em matéria de divergências particulares, a igualdade de todos diante da lei é assegurada, cada um, em virtude das honras devidas à posição ocupada, é julgado naquilo que pode ocasionar sua distinção: no que se refere à vida pública, as origens sociais contam menos que o mérito, sem que a pobreza dificulte a alguém servir à cidade por causa da humildade de sua posição (...)

Uma pessoa pode, ao mesmo tempo, ocupar-se de seus assuntos e dos do Estado e a multiplicidade das ocupações não impede o julgamento dos assuntos públicos. Somos os únicos a taxar, efetivamente, aqueles que não fazem parte dos ativos, mas dos inúteis.
Tucídides, História da Guerra do Peloponeso.

Tratando da democracia ateniense, o autor destaca, nesse texto:

a)a influência que outros modelos políticos exerceram sobre Atenas;
b) a importância do princípio da isonomia entre os cidadãos.
c) seu desprezo por aqueles que se dedicavam à vida pública;
d) o critério censitário que determinava a participação política;
e) a influência que Atenas exerceu sobre outras cidades.

11-Ao povo dei tantos privilégios quantos lhe bastam à sua honra; nada tirei nem acrescentei; mas os que tinham poder e eram admirados pelas riquezas, também neles pensei que nada tivessem de infamantes... Entre uma e outra facção, a nenhuma permitiu vencer injustamente. (Sólon, século VI a.C.)
No governo de Atenas, o autor procurou:
a) Restringir a participação política de ricos e pobres, para impedir que suas demandas pusessem em perigo a realeza
b) Impedir que o poder político existente, que beneficiava a aristocracia, fosse alterado demais pela democracia.
c) Permitir a participação dos cidadãos pobres na política para derrubar o monopólio dos grandes proprietários de terras.
d) Abolir a escravidão dos cidadãos que se endividavam, ao mesmo tempo em que mantinha sua exclusão da vida política.
e) Disfarçar seu poder tirânico com concessões e encenações que davam aos cidadãos a ilusão de que participavam da política.

12- Através da cultura, a sociedade humana constrói seu conhecimento sobre a natureza e procura decifrar os mistérios do universo. A produção cultural foi um dos Destaques da Grécia na Antiguidade. Na época, o teatro grego:
a) conseguiu sintetizar as preocupações religiosas da sociedade, criticando as concepções mitológicas dominantes
b) teve suas encenações ao ar livre bastante admiradas, com atores do sexo masculino, usando máscaras nas representações.
c) divertiu o povo com suas comédias cheias de ironia filosófica, evitando a representação de temas sobre as angústias humanas.
d) representou a vida confusa dos deuses gregos, contribuindo para esvaziar o poder dos mitos e da aristocracia.
e) foi à expressão das preocupações filosóficas do seu povo, divulgando uma ética democrática sem ligações com a religião.

13- No período clássico grego (Séc. V–IV a.C) Atenas com sua ordem democrática, seu desenvolvimento econômico e sua expansão pelo mar Egeu, destacou-se como a mais importante entre as cidades-estados da Grécia antiga. O fortalecimento grego-ateniense apoiado numa forte política expansionista deflagrou inúmeros conflitos com o Império Persa, outra potência que disputava com os Gregos o controle da Jônia (região costeira da Ásia Menor). Posteriormente, deflagraram-se as guerras entre as polis gregas contra a hegemonia ateniense, fortalecida ainda mais após as guerras com os Persas. Dessas lutas entre cidades-estados, a derrota de Atenas significou o declínio da sociedade grega clássica.
A quais acontecimentos, respectivamente, se refere o texto acima?
Assinale a alternativa correta.
a) Guerras Médicas e Batalha de Pelusa.
b) Guerra do Peloponeso e Batalha de Pelusa.
c) Guerras Púnicas e Guerra do Peloponeso
d) Guerras Médicas e Guerra do Peloponeso.
e) Guerras Médicas e Guerra do Peloponeso.
14) Atenas viveu, após as reformas implementadas por Clístenes em 508 a.C., sob um regime democrático. As reformas na distribuição dos cidadãos por tribos, ampliadas de 4 para 10 e a repartição de cada tribo em três demos, um na cidade, um no litoral e outro na área rural, foram as bases para as reformas posteriores. Sobre o assunto, assinale a afirmativa incorreta:
a) O ostracismo, aplicado pela primeira vez no período 488 – 487 a.C., estabelecia a expulsão do cidadão denunciado como politicamente perigoso e a cassação de seus direitos políticos por um prazo de dez anos.
b) Entre as reformas implementadas por Péricles, a criação da mistoforia – remuneração ao exercício de cargos e à participação nas assembléias – permitiu que os cidadãos mais pobres pudessem participar da política sem colocar em risco a sua subsistência material.
c) Todos os habitantes de Atenas, maiores de dezoito anos, de qualquer gênero, de qualquer procedência, ou de qualquer classe de riqueza podiam votar na assembléia popular – Eclésia.
d) Na Atenas do século IV a.C., a Eclésia era o centro de vida política, englobando entre suas funções as dimensões legislativa, executiva, judiciária e eleitoral.
e) Ao longo do século IV a.C., a democracia ateniense enfrentou dificuldades para manter suas instituições, dentre elas as advindas do volume de recursos para sustentar as remunerações dos cidadãos, como a mistoforia.


15- O conjunto das reformas políticas que se encontravam na origem da polis dos espartanos estava reunido em um documento proveniente do oráculo de Delfos denominado “Grande Retra”, muito provavelmente um decreto-lei primitivo, anterior ao século VI a.C., sobre o governo espartano. De acordo com esse documento, a respeito da organização política de Esparta no período clássico (séculos V e IV a.C.), não é correto afirmar que:






a) o corpo cívico era constituído por indivíduos de sexo
masculino, nascidos de pai e mãe espartanos, os
assim denominados homoioi ou “iguais.
b) a polis era uma oligarquia que, de modo atípico,
conservava a instituição da realeza, representada
por dois reis escolhidos entre as famílias mais
importantes, os quais eram obrigados a jurar lealdade
à constituição espartana.
C) o Estado espartano regulava estritamente o sistema
educacional dos cidadãos, razão pela qual as crianças
do sexo masculino eram, aos 7 anos de idade,
retiradas do convívio familiar para receberem uma
formação militar coletiva.



16- Denominamos de “civilização helenística” à civilização que resultou:
a) da unificação cultural do Oriente, após as conquistas de Ciro.
b) da fusão de elementos culturais gregos e persas, ao fim das Guerras Médicas;
c) da fusão de elementos culturais atenienses e espartanos ao fim da Guerra do Peloponeso.
d) fusão dos elementos culturais gregos e romanos nas áreas conquistadas por Roma.
e) da fusão de elementos culturais gregos e orientais nas regiões conquistadas por Alexandre Magno.
17- A conseqüência mais aparente das invasões foi a destruição quase integral da civilização micênica. No espaço de um século, as criações orgulhosas dos arquitetos aqueus, palácios e cidadelas, não são mais do que ruínas. Ao mesmo tempo vemos desaparecer a realeza burocrática, a escrita, que não passava de uma técnica de administração, e todas as criações artísticas...” (Pierre Lévèque, A aventura grega.)
O texto refere-se às invasões:
a) Persas
b)germânicas.
c)macedônicas.
d)dóricas
e)cretenses.


18 - O enfraquecimento das cidades gregas, após a Guerra do Peloponeso (431/404 a.C.), possibilitou a conquista da Grécia pelos:

a) bizantinos b) hititas c) assírios d) persas e) macedônios.
19. Na Antigüidade, a escravidão foi uma instituição:
a) presente com igual importância econômica em todas as sociedades mediterrâneas;
b) restrita às cidades-Estado da Grécia e à Roma republicana e imperial;
c) tão importante na sociedade do Egito e da Mesopotâmia quanto nas da Grécia e de Roma;
d) predominante nas sociedades grega e romana só a partir de um determinado estágio do desenvolvimento de ambas;
e) desconhecida nas chamadas sociedades hidráulicas do Egito e da Mesopotâmia e entre os hebreus e fenícios.
20- Foram traços característicos da democracia grega:
a) o fato de ser direta e excluir mulheres, estrangeiros e escravos;
b) o fato de ser representativa e se estender a toda a população;
c) Ter mantido a unidade gentílica e os privilégios dos eupátridas;
d) Ter beneficiado os escravos, que passaram a ser considerados cidadãos com direitos políticos;
e) Não possuir mecanismos que defendessem o regime democrático contra possíveis golpes autoritários.
21- Sobre as Guerra Médicas, ocorridas durante o Período Clássico da Antiguidade Grega, podemos afirmar que:
a)foram provocadas pelo imperialismo ateniense na Época de Péricles
b)caracterizaram-se pela disputa militar entre gregos e macedônios
c)inserem-se no quadro do imperialismo persa
d) envolveram os partidários da Confederação de Delos e as cidades-Estado da Liga do Peloponeso
e) deram a vitória aos espartanos, que iniciaram um política imperialista.
22- A colonização grega do século VIII a.C. foi um processo econômico, mas também:
a)uma estratégia política de dominação do litoral do Mediterrâneo
b)de liberação do comércio no Mediterrâneo
c)a causa da decadência da Grécia
d) implicou a destruição dos povos que foram colonizados;
e) provocou uma emigração considerável do território da Grécia para diversos pontos do litoral do Mediterrâneo e Negro.






GABARITOS
PARTE 1
1- 29; 2-procurar na bibliografia e net; 3-b; 4-a; 5-1,4,3,2,5; 6- d;
PARTE 2

1 )b

2 a
3 )a
4 )e

5 )e
6 )a
7 ) c

8 )e
9 ) b
10 ) b
11-b
12-b
13-e
14-c
15-e
16-e
17d

EXERCÍCIOS SOBRE REPUBLICA VELHA PROF. WILLY

Nas questões de 01 a 05 utilize o código abaixo:

a) I, II e III são corretas
b) I, II e III são incorretas
c) I e II são corretas
d) I e III são corretas
e) II e III são corretas

01.
I. A suspensão dos alvarás que proibiam as manufaturas no Brasil permitiu que o país tivesse um considerável
desenvolvimento industrial.
II. A pequena dimensão do mercado interno brasileiro e o baixo poder aquisitivo da população foi fatores que tolheram o
desenvolvimento industrial brasileiro.
III. O grande momento no processo industrial brasileiro foi a II Guerra Mundial, quando se instaurou um sistema que
significava mudança na estrutura da economia, principalmente em seu aspecto qualitativo.



02.
I. As facções liberal e realista da época da independência brasileira conciliaram suas divergências para organizar e manter a
unidade política do país.
II. Segundo alguns historiadores, Deodoro e Floriano desempenharam papel de simples substitutos do Poder Moderador,
na mesma tradição centralizadora do Império, sem alterar as estruturas do país.
III. Os ressentimentos dos oficiais com a chamada Questão Militar, de 1884 – 1885, foram capitalizados em prol da causa
republicana.



03.
I. A principal característica da economia brasileira, segundo Celso Furtado, na primeira metade do século XX, é a
emergência de um sistema cujo principal centro dinâmico é o mercado interno.
II. Ao desenvolvimento industrial brasileiro que sucede à prosperidade cafeeira, corresponde uma acentuada concentração
regional de renda.
III. A integração do Nordeste à economia industrializada obedece a um planejamento prioritário que se iniciou no governo
Vargas.



04.
I. A crescente procura de áreas favoráveis ao cultivo do café contribuiu para o povoamento da costa paulistana, em
princípios do século XX.
II. O excesso de produção cafeeira agravou os problemas financeiros da República Velha.
III. A decadência do café nas regiões do Vale do Paraíba se iniciou a partir da queda da Bolsa em 1929.



05.
I. O debate sucessório de 1910 se caracterizou pela reação às “candidaturas oficiais”.
II. As dissensões entre os grupos militares e oligarquia tradicional, que apoiaram a candidatura Hermes da Fonseca, c
ulminaram na intranqüilidade política que caracterizou seu quadriênio.
III. O grupo mineiro do “Jardim da Infância” representou, no governo Afonso Pena, a reação ao “Bloco” de Pinheiro
Machado.



06. A Rebelião de Canudos foi fruto:

a) Do fanatismo religioso de populares sem condições econômicas de subsistência;
b) Do desejo de restaurar a monarquia portuguesa no Brasil;
c) Da conspiração de grupos conservadores;
d) Da organização de grupos de jagunços no sertão;
e) n.d.a.



07. Rui Barbosa teve atuação destacada como ministro da Fazenda do Governo Provisório. Entre as medidas que implantou salienta-se:

a) Ampliação do crédito à lavoura, com indenização aos donos de escravos, em conseqüência da abolição;
b) Reforma do sistema de crédito, com incentivo ao setor industrial;
c) Política tarifária, estimulando a importação de bens de consumo interno;
d) Organização da legislação de sociedades anônimas, visando atrair investimentos estrangeiros no setor industrial.



08. A base da economia brasileira durante a Primeira República foi o café e isto se deveu:

a) À mudança de regime político, à liberdade de ação dada aos proprietários pela Constituição e aos assalariados italianos;
b) Ao incentivo dado aos plantadores de café, à aceitação do nosso produto pela Inglaterra e à libertação dos escravos;
c) À decadência da industrialização, à Guerra de Secessão dos Estados Unidos e à decadência da mineração;
d) À qualidade das terras, ao clima favorável, à imigração européia e à aceitação do nosso produto no mercado externo.
e) n.d.a.



09. O tenentismo constituiu um dos elementos básicos:

a) Da revolução brasileira de 1930;
b) Da guerra contra Rosas e Oribe;
c) Da guerra do Paraguai;
d) Da Questão Militar do II Reinado;
e) n.d.a.



10. A partir da Revolução de 1930, desenvolveu-se definitivamente um novo setor na economia
brasileira:

a) café
b) indústria urbana
c) indústria do açúcar
d) exportação
e) n.d.a.


11 - "...o chefe político lhes dava roupa, cachaça e uma
papeleta de voto..." Ao texto pode-se associar, na evolução política brasileira, o
a) mercantilismo e a Colônia
b) encilhamento e o Império
c) centralismo e a Regência
d) coronelismo e a República Velha
e) caudilhismo e a República Nova
12 - O objetivo da Coluna Prestes, que na década
de 1920 percorreu milhares de quilômetros pelo Brasil, era:
a) combater o sistema oligárquico vigente;
b) apoiar a campanha civilista;
c) defender a ordem no governo Artur Bernardes;
d) promover a constitucionalização do País;
e) reagir contra a ditadura quase declarada do governo Artur Bernardes.
13-A Semana de Arte Moderna de 1922, que reuniu em São Paulo escritores e artistas, foi um movimento:
a) influenciado pelo cinema internacional e pelas idéias propagadas nas Universidades de São Paulo e do Rio de Janeiro
b) de renovação das formas de expressão com a introdução de modelos norte-americanos;
c) de contestação aos velhos padrões estéticos, as estruturas mentais tradicionais e um esforço de repensar a realidade brasileira;
d) desencadeado pelos regionalismos nordestinos e gaúcho, que defendiam os valores tradicionais;
e) de defesa do realismo e do naturalismo contra as velhas tendências românticas.
14 - O episódio de Canudos foi:
a) o resultado da introdução de tecnologia moderna e de forma capitalista no Nordeste, alterando sua tradicional estrutura latifundiária. Daí o caráter monarquista do movimento de Antônio Conselheiro;
b) um incidente diplomático em que se envolveram o Brasil e a Argentina, devido à disputa fronteiriça de Canudos;
c) a revolta militar contra o governo de Prudente de Morais, ocorrida no Estado de São Paulo, em 1901, liderada por Antônio Conselheiro;
d) o escândalo financeiro provocado pelo ministro Bernardino de Campos, durante a presidência de Prudente de Morais;
e) a revolta ocorrida no sertão da Bahia, nos últimos anos do século XIX, em que os sertanejos, sob a liderança de Antônio Conselheiro, resistiram durante meses a várias expedições militares enviadas pelos governos estadual e federal;
15 - Governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro reuniram-se no Convênio de Taubaté, em 1906, tendo em vista:
a) impedir qualquer intervenção do Estado na economia cafeeira;
b) criar mecanismos que evitassem a queda do café, através da compra de estoques excedentes pelo governo com empréstimos externos;
c) evitar novos cultivos, reduzir financiamento, visando ajustar oferta e procura sem intervenção do governo;
d) atuar no mercado externo, reduzindo a concorrência de outros países produtores de café e expandindo o mercado interno;
e) defender uma política agrícola voltada para a policultura, rompendo com a dependência em relação ao café, nosso produto chave na balança de pagamentos.
16 -Caracteriza o processo eleitoral durante a primeira República, em contraste com o vigente no Segundo Reinado:
a) a ausência de fraudes, com a instituição do voto secreto e a criação do Tribunal Superior Eleitoral;
b) a ausência de interferência das oligarquias regionais, ao se realizarem as eleições nos grandes centros urbanos;
c) o crescimento do número de eleitores, com a extinção do voto censitário e a extensão do direito do voto às mulheres;
d) a possibilidade de eleições distritais e a criação de novos partidos políticos para as eleições proporcionais;
e) a maior participação dos eleitores das áreas urbanas ao se abolir o voto censitário e se limitar aos alfabetizados
17 -O Brasil a partir da primeira Guerra Mundial
(1914/1918) e em decorrência de seus efeitos, sofreu diversas transformações, dentre elas:
a) o incremento da política de incentivo à podução de soja;
b) o fim do monopólio estatal sobre as atividades extrativistas;
c) a aceleração do processo de industrialização no eixo São Paulo/Rio de Janeiro;
d) a eliminação das barreiras alfandegárias entre zona rural e zona urbana;
e) o aprofundamento do fenômeno da ruralização no eixo Norte/Nordeste.
18 - Em 3 de outubro eclodiu a revolução de 1930, pondo fim à República Velha. Dentre as causas deste episódio histórico destacamos:
a) a vitória da oposição nas eleições e o temor de revanchismos nas oligarquias derrotadas;
b) a dissidência das oligarquias nas eleições de 1930, fortalecendo a Aliança Liberal, derrotada, contudo, pela fraude da máquina do governo;
c) o programa da Aliança Liberal não identificado com as classes médias urbanas;
d) a sólida situação econômica do núcleo cafeeiro no início da década de trinta;
e) o apoio dos jovens militares, tenentistas, à política oligárquica nos anos vinte.


19- Sobre o movimento operário no Brasil, durante a República Velha (1889-1930),
pode-se afirmar que:
I. o anarcossindicalismo foi a tendência predominante nas duas primeiras décadas do século XX,
perdendo importância nos anos seguintes.
II. as principais reivindicações eram os aumentos salariais, a regulamentação do trabalho e a liberdade
de organização.
III. os anarquistas, ao contrário dos demais agrupamentos, eram constituídos apenas por imigrantes
europeus e seus descendentes.
IV. as maiores greves ocorreram na segunda década do século XX, em razão, principalmente, da
acentuação das diferenças entre os aumentos dos preços e dos salários.
Estão corretas somente as afirmativas
a. I, II e IV.
b. I e III.
c. II, III e IV.
d. I e IV.
e. II e III.

20-.Do ponto de vista eleitoral, o coronel controlava os votantes em sua área de influência. Trocava votos, em candidatos por ele indicados, por favores tão variados como um par de sapatos, uma vaga no hospital, um emprego de professora. A permanência do coronelismo na República Velha deveu-se:
a) ao apoio do Tenentismo às práticas da política oligárquica.
b) ao isolamento do sertanejo nordestino, visto que o coronelismo só ocorria na região Nordeste.
c) ao fato de os chefes locais não dependerem de recursos dos governos para a prática de favores e benefícios locais.
d) ao clientelismo, resultado da desigualdade social, da precariedade de serviços públicos e da impossibilidade do cidadão de efetivar seus direitos.
e) à autonomia dos coronéis, que não dependiam de outras instâncias do poder, inclusive no plano militar.

21-Entre 1893 e 1916, eclodiram duas grandes revoltas populares no Brasil, a primeira conhecida como Guerra de Canudos (1893-1897) e a segunda, como Guerra do Contestado (1912-1916). Segundo defendem alguns historiadores, ambos os movimentos têm características comuns. Considerando essa tese, assinale a afirmativa correta.
a) Ambas foram orientadas por um líder messiânico.
b) Antônio Conselheiro e o "monge" José Maria eram adeptos do Integralismo.
c) Ambas aconteceram em regiões pobres e abandonadas do Nordeste.
d) Os revoltosos eram comunistas.
e) Em ambas, os revoltosos atingiram seus objetivos.

22- Sobre a chamada Guerra do Contestado, ocorrida em Santa Catarina e encerrada em 1916, podemos afirmar que:
a) Foi um movimento anarquista, liderado por imigrantes italianos, influenciados pelas idéias libertárias de Proudhon e Malatesta.
b) Foi um movimento liderado por integrantes do Partido Comunista do Brasil, que pretendia estabelecer um regime socialista em Santa Catarina.
c) Foi uma revolta da oligarquia catarinense, que contestava o controle político do Poder Central exercido pela elite paulista durante a República Velha.
d) Foi um conflito armado entre setores da oligarquia catarinense que disputavam o controle político do Estado.
e) Foi um movimento milenarista que desafiava o poder republicano e acreditava no estabelecimento de um Reino sagrado na região.

23- A etapa inicial da infra-estrutura necessária para o desenvolvimento industrial do Brasil foi implantada com a expansão da cafeicultura paulista, que criou diversas condições de estímulo aos empreendedores industriais, como:
I. a disponibilidade de capitais, que sustentou financeiramente as primeiras experiências industriais.
II. a eficiente rede de transporte ferroviário, que passou a ser utilizada para trazer matérias-primas até as indústrias e para levar os produtos industrializados até os mercados consumidores do interior.
III. a utilização do trabalho assalariado do imigrante, que aumentou a circulação interna de moeda e, dessa forma, ampliou a capacidade de consumo de bens pela população.
Assinale:
a) se apenas I estiver correta.
b) se apenas I e II estiverem corretas.
c) se apenas I e III estiverem corretas.
d) se apenas II e III estiverem corretas.
e) se I, II e III estiverem corretas.

24- O messianismo desenvolveu-se em áreas rurais e pobres que reagiam à miséria. Seus componentes básicos eram a religiosidade do sertanejo, o sentimento de revolta contra a omissão do governo, o repúdio à opressão e às injustiças da república dos coronéis. Assinale os movimentos rebeldes com essas características.
a) Revolta da Chibata e do Quebra Quilos
b) Canudos e Contestado
c) Revolta da Vacina e do Forte de Copacabana
d) Coluna Prestes e Revolução de 1924
e) Revolução Federalista e Revolta Armada

25- Entre 11 e 16 de fevereiro de 1922, realizou-se no Teatro Municipal de São Paulo a Semana de Arte Moderna. Segundo Mário de Andrade, as mudanças ocorridas a partir da Semana de 22 e do Movimento Modernista significaram a fusão de três princípios: o direito permanente à pesquisa estética, a atualização da inteligência artística brasileira e a estabilização de uma consciência criadora nacional. Está inteiramente correto considerar como conseqüências da Semana de Arte Moderna:
a) a formação de uma geração de artistas que romperam com a arte barroca; o reconhecimento e a valorização das expressões artísticas do Renascimento Italiano; a formação de grupos de artistas e salões de arte moderna em todo o Brasil.
b) a formação de uma geração de artistas acadêmicos; o reconhecimento e a valorização das expressões artísticas da Missão Artística Francesa; a formação de grupos de artistas e de salões de arte neoclássicos.
c) a formação de uma geração de artistas que romperam com a estética modernista; o reconhecimento e a valorização das expressões artísticas contemporâneas; a formação de grupos de artistas e salões de arte em São Paulo e no Rio de Janeiro destinados a exposições de arte moderna.
d) a formação de uma geração de artistas que romperam com os ditames acadêmicos; o reconhecimento e a valorização das expressões artísticas dos primitivos; a formação de grupos de artistas, tais como o Clube dos Artistas Modernos e a Sociedade Pró Arte Moderna de São Paulo.
e) a formação de uma geração de artistas que romperam com o estilo clássico; o reconhecimento e a valorização das expressões artísticas do estilo Rococó; a formação de grandes exposições de Arte, como a Bienal de São Paulo.

Respostas dos exercícios

1-E
2-A
3-C
4-C
5-A
6-A
7-B
8-D
0-A
10-B
11- D
12- A
13- C
14- E
15- B
16- E
17- C
18- B
19-A
20-D
21-A
22-E
23-C
24-B
25-D