AS REVOLUÇÕES DE 1830 E 1848 NA FRANÇA E SUAS REPERCUSSÕES
A REVOLUÇÃO DE 1830
Após a queda de Napoleão, em 1815, a monarquia dos Bourbons foi restaurada com Luis XVIII , sucedido por Carlos X, que tentou restaurar o absolutismo através das 4 ordenações, leis que suprimiam a liberdade de expressão e elevavam o censo eleitoral.
A resposta do povo e burguesia foram “ as três gloriosas”( rebeliões parisienses de 27 a 29 de julho de 1830), que conseguiram a deposição do rei. Em seu lugar, a alta – burguesia colocou Luis Filipe, “o rei burguês”.
Mesmo sendo um liberal, o rei sofreu várias pressões de partidários de Carlos X, de republicanos e dos socialistas, que expunham suas idéias em “banquetes”, que acabaram duramente reprimidos pelo governo. Como resultado, o povo volta às ruas e depõe o rei.
AS REPERCUSSÕES DA REVOLUÇÃO NA EUROPA
• A Bélgica se emancipa da Holanda em 1831, adotando a monarquia parlamentar.
• Na Itália explodem rebeliões nacionalistas nas áreas dominadas pela Áustria e Giuseppe Mazzini inicia o primeiro movimento pró – unificação política.
• Na região dos reinos alemães o povo impõe constituições em 4 Estados, cujos soberanos se valem da ajuda da Santa Aliança para retomar o poder absoluto.
• Na Polônia inicia-se uma tentativa de libertação que acaba vencida pelos russos.
A REVOLUÇÃO DE 1848
A república foi proclamada, mesmo contra a vontade da alta –burguesia que aceitou, demagogicamente, iniciativas como o voto universal e a criação do ministério do trabalho. Foram criadas também as oficinas nacionais e frentes de trabalho para tentar amenizar o desemprego. Em 1848 é eleita uma Assembléia Constituinte, que acaba nas mãos da alta-burguesia. Vendo-se novamente traído, o povo volta às ruas, mas a Guarda Nacional, que estivera do seu lado, agora produz a matança de junho , quando milhares de operários e simpatizantes do socialismo são mortos e tantos outros deportados. Em dezembro é eleito Luis Napoleão, apoiado por monarquistas, moderados e até camponeses, contrários às idéias socialistas.
Em 1815, L. Napoleão dá um golpe, e em 1852 intitula-se Napoleão III.
A PRIMAVERA DOS POVOS
Mesmo com esta nova derrota popular, o exemplo de luta dos franceses inspirou novas rebeliões pela Europa, estas de caráter nacionalistas, pois havia muitas etnias cujos territórios há séculos faziam parte de grandes impérios absolutistas.
• No Império Austro- Húngaro, tchecos, croatas e húngaros e também militantes antiabsolutistas impuseram derrotas e até uma Assembléia Constituinte aos governantes, mas o temor da burguesia de uma revolução popular e a ação do imperador Francisco José, restabeleceram o absolutismo.
• Na Prússia aconteceu algo semelhante e quase foi promulgada uma constituição, entretanto, sob interferência, austríaca o absolutismo venceu.
A REVOLUÇÃO DE 1830
Após a queda de Napoleão, em 1815, a monarquia dos Bourbons foi restaurada com Luis XVIII , sucedido por Carlos X, que tentou restaurar o absolutismo através das 4 ordenações, leis que suprimiam a liberdade de expressão e elevavam o censo eleitoral.
A resposta do povo e burguesia foram “ as três gloriosas”( rebeliões parisienses de 27 a 29 de julho de 1830), que conseguiram a deposição do rei. Em seu lugar, a alta – burguesia colocou Luis Filipe, “o rei burguês”.
Mesmo sendo um liberal, o rei sofreu várias pressões de partidários de Carlos X, de republicanos e dos socialistas, que expunham suas idéias em “banquetes”, que acabaram duramente reprimidos pelo governo. Como resultado, o povo volta às ruas e depõe o rei.
AS REPERCUSSÕES DA REVOLUÇÃO NA EUROPA
• A Bélgica se emancipa da Holanda em 1831, adotando a monarquia parlamentar.
• Na Itália explodem rebeliões nacionalistas nas áreas dominadas pela Áustria e Giuseppe Mazzini inicia o primeiro movimento pró – unificação política.
• Na região dos reinos alemães o povo impõe constituições em 4 Estados, cujos soberanos se valem da ajuda da Santa Aliança para retomar o poder absoluto.
• Na Polônia inicia-se uma tentativa de libertação que acaba vencida pelos russos.
A REVOLUÇÃO DE 1848
A república foi proclamada, mesmo contra a vontade da alta –burguesia que aceitou, demagogicamente, iniciativas como o voto universal e a criação do ministério do trabalho. Foram criadas também as oficinas nacionais e frentes de trabalho para tentar amenizar o desemprego. Em 1848 é eleita uma Assembléia Constituinte, que acaba nas mãos da alta-burguesia. Vendo-se novamente traído, o povo volta às ruas, mas a Guarda Nacional, que estivera do seu lado, agora produz a matança de junho , quando milhares de operários e simpatizantes do socialismo são mortos e tantos outros deportados. Em dezembro é eleito Luis Napoleão, apoiado por monarquistas, moderados e até camponeses, contrários às idéias socialistas.
Em 1815, L. Napoleão dá um golpe, e em 1852 intitula-se Napoleão III.
A PRIMAVERA DOS POVOS
Mesmo com esta nova derrota popular, o exemplo de luta dos franceses inspirou novas rebeliões pela Europa, estas de caráter nacionalistas, pois havia muitas etnias cujos territórios há séculos faziam parte de grandes impérios absolutistas.
• No Império Austro- Húngaro, tchecos, croatas e húngaros e também militantes antiabsolutistas impuseram derrotas e até uma Assembléia Constituinte aos governantes, mas o temor da burguesia de uma revolução popular e a ação do imperador Francisco José, restabeleceram o absolutismo.
• Na Prússia aconteceu algo semelhante e quase foi promulgada uma constituição, entretanto, sob interferência, austríaca o absolutismo venceu.
